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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Artigo

Para participar com fruto da Santa Missa


Para viver bem a Semana Santa, é importante descobrir como receber os frutos do sacrifício de Cristo no Calvário. E já que, na realidade, o sacrifício da Missa é substancialmente o mesmo que se deu na Cruz, essa questão se resume a como participarmos bem da Santa Missa.

Até agora, vimos que o sacerdócio de Cristo começou com Sua encarnação. O próprio ato de fazer-se homem constituiu Jesus sacerdote porque, pela união hipostática, Ele tornou-se “pontífice”, intermediário entre as duas naturezas: a humana e a divina. E, desde que veio ao mundo, Jesus começou a sua oblação interior, oferecendo a Deus adoração, ação de graças, súplica e reparação perfeitas. Já na carpintaria de Nazaré Ele se entregava ao Pai com amor e generosidade infinitas. Porém, tecnicamente, aquilo ainda não era sacrifício, já que este exige uma vítima externa, passiva e capaz de expressar exteriormente a oblação interna e ativa que se passa no coração do sacerdote.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Artigo

Ainda vale a pena ler "A Imitação de Cristo"?

O livro "A Imitação de Cristo" foi um dos mais traduzidos no mundo. Alguns dizem que entre os livros religiosos, depois da Bíblia, ele foi o mais traduzido. Escrito antes da invenção da imprensa, é de surpreender que milhares de cópias estavam espalhadas pelas bibliotecas da Europa.


Apesar de sua popularidade, não se tinha conhecimento de quem o escrevera, de seu autor. Não é de se admirar, pois no Capítulo II lê-se: "estima ser ignorado e tido em nenhuma conta" ou no original em latim: "ama nesciri et pro nihilo reputari". O Capítulo V adverte os leitores a não procurar quem disse, mas a prestarem atenção ao que foi dito: "non quaeras quis hoc dixerit: sed quid dicatur attende", ou seja, não importa quem escreveu "A Imitação de Cristo", mas tão somente a sua mensagem.

Todavia, como a pergunta é se ainda vale a pena lê-lo, saber quem o escreveu pode ser de alguma valia. Conforme os estudos dão conta, foi escrito pelo padre Thomas Hemerken, nascido na cidade alemã de Kempen que, ao ser colocada na forma latina torna-se Kempis, assim diz-se que o livro foi escrito por "Thomas de Kempis".

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Vem para fora

(Jo 11,3-7.17.20-27.33b-45)

A chave de leitura deste belíssimo Evangelho, que expressa de modo dramático o afeto, a humanidade e o amor de Jesus, são a Sua paixão, morte e ressurreição. A pedido de Marta e Maria, Jesus sai da região da Galileia e vai a Betânia, que ficava a “uns três quilômetros” (v. 18) de Jerusalém, consciente de que sobe para dar a vida, seja para Lázaro, seja para todos os homens, na morte da Cruz. Os próprios discípulos, ao ouvirem a proposta de Jesus de voltar à Judeia, respondem: “Mestre, agora há pouco os judeus queriam te apedrejar, e vais de novo para lá?” (v. 8).

Então, para compreender em profundidade a narrativa de São João, é preciso recorrer a outro trecho desse mesmo Evangelho, em que Jesus diz que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” [1]. Em Betânia, Jesus dá a vida a Lázaro e, em troca, Ele mesmo ganha a morte.


quinta-feira, 27 de março de 2014

São Ruperto



São Ruperto nasceu na Áustria (Salisburgo) e foi o primeiro bispo local. Sua imagem é representada com um saleiro às mãos, pois a palavra Salisburgo significa sal.

Festejado nas regiões de língua alemã e na Irlanda, é considerado modelo aos monges irlandeses. Foi o primeiro bispo de Salisburgo (Áustria) e pertencia a família de condes (Robertini).

No ano 700 foi para Baviera e fundou a 120 quilômetros de Salisburgo, uma igreja em honra a São Pedro, apóstolo, apoiado pelo conde Teeldo de Baviera, desejando fundar ali um convento.

Porém vendo que o lugar que não era assim tão próprio, pediu ao conde um novo terreno perto do rio Salzach, nas proximidades de Juvavum, antiga cidade romana.