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sábado, 23 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
Série Igrejas
SANTUÁRIO NACIONAL SÃO JOÃO NEUMANN
Dom João Neumann bispo da então Diocese de Filadélfia veio a falecer em 1860 foi sepultado, como pedira em testamento, na cripta da Igreja de São Pedro. Um dos trabalhos pastorais, enquanto São João Neumann era Padre, foi nesta paróquia.
Século XIV os Estados Unidos em plena expansão urbana, sobretudo influência dos imigrantes oriundos da Europa. Meados da década de 30, daquele século, fazia se presente muitos alemães na cidade americana da Filadélfia, a maioria desses eram católicos e que pediram ao bispo uma paróquia para assisti-los na caminhada de fé. Dom Francis Kenrick, bispo da época, solicitou ao Governo Geral dos Padres Redentoristas que enviasse padres da unidade da Alemanha para aquela região. O geral sinaliza positivamente ao pedido do bispo e em 1841 foi erigida a paróquia que os alemães haviam solicitado sobre o patrono de São Pedro, apóstolo, do qual foi entregue aos Missionários Redentoristas desde a fundação da Paróquia e estão até hoje.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Simplicidade
No
meio desta simplicidade a admirável atividade do homem de Deus! O extraordinário
número de igrejas erigidas e escolas abertas pelo missionário e Bispo, unido ao
numero muito maior de Missões pregadas de sacramentos administrados de visitas pastorais
oportunamente realizadas: tudo isso fala muito alto em favor do humilde Neumann.
Todavia se não mede o mérito de um homem de atividade, tanto pelo número de
suas ações, como na eficácia e estabilidade delas. Pois a verdadeira atividade
não é um simples rumor, não é coisa de um dia; é obra que se desenvolve na hora
presente sendo fruto do passado e devendo ser semente para o vindouro. Todos
estes caracteres teve a atividade de Neumann. Antes de tudo preparou-a. Fale em
seu favor o cuidado em aprender novas línguas, a insistência perante seu Bispo
para trabalhar na América, a diligência e paciência em se preparar e
impressionar com o exemplo e palavra.
Não
admira depois de tanta preparação o extraordinário resultado que conseguiu. Atribuíam-no
ao desinteresse em procurar a gloria de Deus e a salvação das almas. Sua vida
diz claramente em cada pagina qual foi a colheita que fez em todos os campos de
atividade.
Fonte: Do livro Vida
de João Nepomuceno Neumann: Bispo redentorista
de Filadélfia. De autoria Pe.
Geraldo Pires de Souza, C.Ss.R. 53-54 p.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
A consciência e a vida correta
A consciência e a vida correta
Por Joseph Ratzinger
Seguir a consciência significa realizar todos os nossos gostos? O conceito de autoridade exclui o conceito de liberdade? O então Cardeal Ratzinger fala sobre essas e outras questões nesse conjunto de reflexões tirado do posfácio do livro Joseph Ratzinger: uma biografia.
A unidade do homem tem um órgão: a consciência. Foi uma ousadia de São Paulo afirmar que todos os homens têm a capacidade de escutar a sua consciência, separando assim a questão da salvação da questão do conhecimento e da observância da Torah e situando-a no terreno da comum exigência da consciência em que o Deus único fala e diz a cada um o que é verdadeiramente essencial na Torah: Quando os gentios, que não têm lei, cumprem naturalmente as prescrições da lei, sem ter lei são lei para si mesmos, demonstrando que têm a realidade dessa lei escrita no seu coração, segundo o testemunho da sua consciência... (Rom 2, 14 e segs.). Paulo não diz: “Se os gentios se mantiverem firmes na sua religião, isso é bom diante do juízo de Deus”. Pelo contrário, ele condena grande parte das práticas religiosas daquele tempo. Remete para outra fonte, para aquela que todos trazem escrita no coração, ao único bem do único Deus.
Seja como for, aqui se enfrentam hoje dois conceitos contrários de consciência, que na maioria das vezes simplesmente se intrometem um no outro. Para Paulo, a consciência é o órgão da transparência do único Deus em todos os homens, que são um homem. Em contrapartida, atualmente a consciência aparece como expressão do caráter absoluto do sujeito, acima do qual não pode haver, no campo moral, nenhuma instância superior. O bem como tal não seria cognoscível. O Deus único não seria cognoscível. No que diz respeito à moral e à religião, a última instância seria o sujeito.
Isto seria lógico, se a verdade como tal fosse inacessível. Assim, o conceito moderno da consciência equivale à canonização do relativismo, da impossibilidade de haver normas morais e religiosas comuns, ao passo que, pelo contrário, para Paulo e para a tradição cristã, a consciência sempre foi a garantia da unidade do ser humano e da cognoscibilidade de Deus, e assim da obrigatoriedade comum de um mesmo e único bem. O fato de que em todos os tempos houve e há santos pagãos baseia-se em que em todos os lugares e em todos os tempos – embora muitas vezes com grande esforço e apenas parcialmente – a voz do coração era perceptível; a Torah de Deus se nos fazia perceptível como obrigação dentro de nós mesmos, no nosso ser criatural, e assim tornava possível que superássemos a mera subjetividade na relação de uns com os outros e na relação com Deus. E isto é a salvação (1).
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