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domingo, 5 de junho de 2011

Espiritualidade (part. II)

Missionário Redentorista


1. Unindo-se com a vontade de Deus

Privar-me de tudo, meu Deus, mas não do desejo de unir minha vontade a sua vontade! (Diário de Neumann) Apesar dos trabalhos e afazeres práticos de cuidar as pessoas que  moravam nos terrenos mais distantes e ocupavam o seu tempo todos os dias, Neumann não era um homem que  se  concentra nos  problemas da vida  cotidiana. Em vez disso, ele viu essa vida como  um trampolim para a vida eterna. Sempre insistiu com todos aqueles a quem ele serviu como padre: os agricultores, imigrantes ou ricos aristocratas, para livrar-se de suas preocupações mundanas e dedicar-se a Deus. Ele era um homem que tentou unir-se à vontade de Deus. Um dos seus objetivos foi  buscar a  vontade de Deus e dar glória a Deus. Ele passou sua vida tentando concentrar-se na vontade de Deus e a promoção do Reino do Senhor. A espiritualidade de São João Neumann pode inspirar-nos para mudar nossa visão da vida, pois na maioria das vezes enfocamos o lado físico ou emocional e excluímos  a espiritualidade. Assim como ele  exortou  para buscar primeiro o Reino de Deus,  que pode ser mais difícil, mas que todos nossos corações desejam.


2. Sofrendo

Quanto a maior tristeza agora, a nossa maior alegria será daqui em diante. Deus não oferece sacrifício para nós, considera a nossa  salvação e transmiti a força necessária para vencer. (Letra de Neumann para seus pais, 11 de fevereiro de 1836) Assim como muitos católicos ao longo dos séculos, Neumann acreditava que sofrimento  nos leva  mais perto de  Deus. Na verdade, ele  sozinho abraçou voluntariamente sofrimento para compartilhar, pelo menos em forma pequena, o sofrimento que Jesus sofreu por humanidade. Foram muitos sofrimentos em sua vida: a solidão no seminário em Praga; a partida de sua família e entes queridos; sendo pastor nas condições extremas de frio do nordeste do EUA; testemunhou o sentimento anti-católico; a solidão de um sacerdote diocesano; as lutas sendo o  bispo; a crítica sobre sua personalidade e estilo de vida como um bispo que ele teve que suportar. Ainda, através de todas as dificuldades manteve-se firme na sua determinação para unir seus sofrimentos a Cristo.

3. Simplicidade e humildade

O nosso grande erro é que nós permitimos ser enganados pelo espírito mundano, o desejo de fama e o amor de conforto. Devemos lutar contra a tentação de fazer estas coias um meio de avanço temporal. Os princípios da fé  somem de nossos corações  na medida que assumimos  princípios deste mundo. Coloquemos nossa confiança em Deus, e não em nossa própria inteligência e experiência. Isso, na minha opinião, é a causa de todas as infelicidades. (Carta de Neumann para Francisco Xavier Seelos, C.Ss.R., 30 de Janeiro, 1850) Livre do seu voto de pobreza quando  foi consagrado bispo, Neumann nunca abandonou sua simplicidade. Ele nunca possuiu roupas ou sapatos extra, e sua casa foi destituída de ostentação.
Mas talvez o mais importante, foi que apesar das expectativas de  ricos patronos de Philadelphia e seus colegas Bispos, ele continuou a cumprir seus deveres pastorais, ministrar aos seus  pobres paroquianos rurais, evitando as "obrigações" da alta sociedade. Ele nunca pretendeu ser um bispo, e não usou sua posição para ser elogiado. Neumann não era conhecido somente como o “pequeno bispo” simplesmente por causa de sua estatura.

4. Zelo

Zelo consiste no esforço para detestar, fugir, para evitar ou repelir tudo o que opôs-se à vontade de Deus ou a glória do seu nome. (Neumann “Livro de anotações”) Nós muitas vezes encontramos as  pessoas que estão repletos do Espírito Santo querendo converter-nos para nos ajudar a nascer de novo. Confiamos no zelo deles? Nós confiamos no zelo de Neumann, o entusiasmo que lhe  transmitiu viajando quilômetros a cavalo através do deserto para pregar o Evangelho para os agricultores pobres? Neumann acreditava que deixando que os imigrantes católicos permanecam sem acesso a Palavra de Deus era contrária à vontade de Deus. Além disso, ele acreditava que Deus quis que ele seja o mensageiro do Evangelho aos isolados da Igreja. Então, ele abraçou sua vocação com “todo o zelo de um missionário”. Mas para ele isso foi uma sagrada confiança.

5. Confiança

Todo cuidado das coisas temporais deve ser convertido ao Senhor que cuida de nós. (Carta de Neumann ao Cardeal Franzoni, prefeito de Propaganda, 28 de Maio de 1855) Eu sempre tive a maior confiança em Deus, a qual em cada momento comprometo-se para sua glória. (Letra de Neumann a irmã São João) Quando Neumann deixou sua casa para se tornar um missionário nos Estados Unidos, ele confiava que Deus não só vai  fornecer os fundos financeiros necessários para terminar os estudos, mas também, vai cuidar de sua ordenação. A resposta de Deus à fé de Neumann foi abundante, permitindo-lhe servir aos mais abandonados. Fazendo dele o “pequeno bispo” Deus deu uma lição de vida  como o Espírito  Santo age na vida humana. Seus  sucessos no serviço como superior Redentorista e mais tarde como bispo são atribuídos à sua imensa confiança na Providência amorosa de Deus.

6. Devoção à Maria

Salve! Rainha, Mãe de misericórdia! ... Para nós todos dai força contra nossos inimigos,  coragem para aqueles que tem medo, alegria para aqueles que choram, paz para os de coração contrito e perseverança para o justo. (Carta pastoral de Neumann, festa de São Carlos Borromeo, 1854) Em sua devoção à santíssima Mãe, São João Neumann seguiu os passos do grande Santo Afonso, fundador dos Redentoristas e autor da famosa obra sobre Maria,  “As glórias de Maria”. Neumann criou muitas orações para a Mãe Santíssima, e  na maioria de suas orações a Deus e  a  Jesus concluia com um apelo à intercessão de Maria.  Tendo em conta tal devoção à Mãe de Deus, Neumann estava compreensivelmente ansioso para participar na proclamação do Papa do dogma da Imaculada Conceição.

7. A essência de São João Neumann

A paixão de Cristo, fortalecei-me. (Lema Episcopal de Neumann) Quando chamado para ser bispo ele  sentia-se completamente inadequado e indigno para esta tarefa. Por isso, gritou por socorro ao Senhor.  Faríamos bem a entender que Neumann especificamente chamando Paixão de Cristo, acreditava que nada pode ser tão difícil para nós como aquilo que Cristo suportou.  E tudo isto pode ser um resultado uma gloria. Ó meu Deus! Agradeço-lhe pelo amor que vós plantastes em meu coração. Eu vou cultivar esta flor preciosa. Eu a guardarei dia e noite para que nenhum mal lhe aconteça. Ó Senhor, vivifica-o com a sua graça. (Diário de Neumann)

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